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Uma jovem que escrevia a Deus em seus diários, um menino com dificuldades de aprendizagem que estava aprendendo a amar a pessoa que era e um adolescente que passava cada minuto livre pescando. Eles estão entre as 13 vítimas do tiroteio na Escola Secundária de Columbine, lembradas na sexta-feira (19), durante uma vigília às vésperas do 25º aniversário de um tiroteio que, na época, foi o pior já registrado no país.
Enquanto pequenas velas iluminavam 13 cadeiras vazias, breves biografias dos estudantes de Columbine, Rachel Scott, Kyle Velasquez e Corey DePooter, bem como das outras vítimas, foram lidas uma por uma. Os cerca de 150 participantes responderam em uníssono “nunca esquecidos”, acompanhado pelo toque de uma campainha.
Steven Curnow, 14 anos, foi a vítima mais jovem de um massacre que inspirou dezenas de tiroteios semelhantes ao longo dos anos. O mais velho era Dave Sanders, um professor de 47 anos que conduziu os alunos para fora do refeitório para um local seguro e foi baleado enquanto tentava conduzi-los para as salas de aula no andar de cima.
A lista é completada por Cassie Bernall, Kelly Fleming, Matt Kechter, Daniel Mauser, Dan Rohrbaugh, Isaiah Shoels, John Tomlin e Lauren Townsend. A filha de Sanders, Coni Sanders, disse que seu pai mudou o mundo para sempre ao salvar centenas de estudantes.
“As crianças que ele salvou agora têm filhos, e essas crianças terão filhos, por isso, em várias gerações, as pessoas saberão que eles existem devido à sua bravura”, disse ela, antes do início do evento.
A cerimônia, organizado por ativistas, incluindo organizações de segurança, foi o principal para relembrar o aniversário do massacre neste sábado. Além de lembrar os mortos em Columbine, a vigília realizada em uma igreja perto do Capitólio do estado, em Denver, também chamou a atenção para os feridos e sobreviventes que sofreram traumas.
